sexta-feira, 10 de junho de 2011

Só quero que você saiba (dedicado a Rapha, minha pequena escritora)

 Siena

Os pés deslizam pelo chão do grande salão, deixando visível a excitação das adolescentes. Seus vestidos majestosos lustram o caminho onde passam, deixando a marca da dança perfeita. A musica alta deixa o ar pesado. A iluminação dos grandes lustres refletem seus esplendor nas vidraças deixando o salão magico. Mas em dos cantos do jardim da imensa mansão, estava o mais belo anjo que os céus já tivera a audácia de enviar à terra. Luna estava escondida nas sombras. Ela só queria que tudo aquilo acabasse o mais rápido possível.
***
Andando dentre as árvores iluminadas pelos lampiões e velas, Raphael tentava fugir de todo aquele tumulto, mas deparou-se com a sombra de uma mulher em seu caminho. Luna virou-se para fitar o intruso e foi hipnotizada pelos seus olhos instantaniamente. Conteve-se e perguntou-lhe.
- O que queres ?
-Porque insinuas que pretendo pedir-lhe algo?
- E não é ? Sempre querem algo de mim, e já lhe dou a resposta. De mim nada terás.
Raphael estava deslumbrado com a imagem da moça. Tinha os cabelos longos e loiros, e olhos verdes como água. Não resistiu em provoca-la.
- Se é assim que preferes. Acho que algum guarda poderá satisfazer minhas duvidas. Com licença.- virou-se e começou a andar.
- Espere - disse Luna resistente - me diga o que queres. - disse baixando o olhar, rendendo-se.
- Eu só quero - disse ele indo ao seu encontro - saber qual seria o nome dessa linda estrela com quem estou falando. E talvez saber o porque ela esta perdida aqui fora, e sozinha.
- Luna Mattuci - disse curvando-se - e só estou aqui, por não querer estar lá - disse apontando para a porta do salão- satisfeito ?
- Sou Raphel e ainda não estou satisfeito. Gostaria de saber... se queres companhia.
- As pessoas que andam comigo, costumam enlouquecer.
- Me responda . Existe alguma possibilidade de um louco enlouquecer ainda mais ?
- Talvez. - disse Luna , quase rendendo-se aos encantos de Raphael
- Então, vamos colocar a prova. Vamos ver se consegues me deixar mais louco do que já sou.
- Cuidado com o que dizes, depois que der o primeiro passo será difícil voltar. - disse rindo , com um tom de malícia na voz
- É o que veremos.

***
 No centro da pequena biblioteca, Luna lia seu lia em silencio, sustentando a leitura apenas com a luz que entrava pela vidraça, deixando bem claro que já havia amanhecido. A sonolência e a calmidade da manhã de domingo a fazia sentir bem. Esticou os braços e respirou o ar pesado da sala e se sentiu aliviada.
Pegou uma das pilhas de livros e levantou-se para guarda-los.
- Hey! - gritou Raphael
- Não esta vendo que é um local de silencio ?
- Mil desculpas - disse num sussurro, mas seus olhos sorriam.
- O que queres ?
- Pensei que essa fala fosse minha?
- Estou falando serio, ou achas que estou brincando?
- Calma, era só uma brincadeira.
- O que queres ?
- Só pensei que seria ótimo fazer uma caminhada, considere-se convidada.
-Porque eu iria?
- Porque você deu o primeiro passo , agora não há mais voltas. Você é quem disse.
-Que seja então.
***
 A manhã era morna, mas havia restigios de neblina nas bordas do lago. Eles caminhavam lentamente perto das bordas. As botas de Luna afundavam na terra fofa, e manchavam as beiradas de seu vestido, ela não se importava. De uma forma estranha era ali que ela queria estar.
O vento ressoou como notas musicais entre as árvores, e deixou algumas folhas secas pairando pelo ar, até tocarem a superfície do lago, formando pequenas ondas. Ela estava nostalgeada com a sensação de liberdade que não pode perceber o corpo de Raphael sucumbindo ao seu lado. Uma pequena falha no gramado que abria um caminho direto para o fundo do lago.
A primeira reação foi de choque, estatizada , não sabia o que fazer, não conseguia escutar os próprios pensamentos. Tudo estava acontecendo tão rápido mas tão devagar ao mesmo tempo. A agonia a dominou, mas não deve ter durado mais de 5 segundos. Ele não lutava contra a correnteza, que o puxava para baixo Sem pensar nas consequências, pulou para salva-lo. A agua fria não impediu seu corpo de afundar em busca do corpo e Raphael. A agua escura ocultava as correntes do rio.
Devem ter se passado alguns longos cinco segundos antes que ela sentisse os cabelos de raphael passando de leve sobre suas mão. Fez de tudo para agarra-los. Segurou firme o tórax dele e puxou-o para cima. O vestido dificultava o movimento de suas pernas, e o corpo desfalecido de Raphael só dificultava ainda mais. Mas ela não rendeu-se tão facilmente. "Vamos" pensou "Vamos, só mais um pouco".
 O ar  estava mais quente do que ela se lembrava. Puxou o ar com força, e sua garganta parecia queimar, ele não reagia. Levou-o o mais rápido que pode para a margem, e postou-o sobre a grama.
- Raph, por favor, Raph - ela chorava enquanto pressionava seu peito, na tentativa de ressuscita-lo - Vamos, por favor, vamos - o desespero a tomou, ela mal respirava. Suas lágrimas pesadas caiam sobre as roupas dele, lágrimas de desespero.
Como se tudo acontecesse em camera lenta, ela encostou seus lábios nos dele e soprou. Nada. O seu coração inanimado estava se rendendo, e ela mal podia sentir as mão por causa do frio. Não desistiu de reanima-lo, mas as tentativas já eram fracas , ela estava sucumbindo também. seus dentes batiam e suas pernas já não respondiam aos comandos.
Ele deu finalmente um suspiro, uma tentativa agoniante de salva-la , mas já era tarde demais, ela repousava suavemente em seu peito, estava dando seus últimos suspiros quando ouviu baixinho.
- Te amo minha estrela.
- Te amo meu céu.
Dois corações silenciaram aquela manhã, a voz de dois amantes calaram-se para escutar o fim da orquestra que o vento regia dentre as árvores. Apenas o fim do primeiro ato de um romance inacabado.

"E essa dor que sentimos hoje,                   
Servirá de conversa, no futuro"
"Mas amante pede asas ao cupido
Para voar muito acima disso tudo"
                 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Essa pode ser a última vez



Estação central 10:23 P.M.

Ela entrou correndo no trem, queria sair dali o mais rápido possível, queria fugir do seu mundinho, que a pouco era perfeito, mas agora não sobrara nada.
As lágrimas tomavam conta de seu rosto, lágrimas frias, sem sentimento algum, lágrimas de desgosto.
Ela estava finalmente sozinha, perdida num trem qualquer, numa estação qualquer, indo para lugar nenhum. Finalmente podia respirar , longe de toda a pressão, de todas as criticas e acusações. poderia fugir e nunca mais voltar , apenas ficar ali , sentada naquele banco esperando a noite passar. Talvez até veria o sol nascer.
O trem ja estava vazio. O unico som era o dos trilhos e do freio , parando na próxima estação. Passos podiam ser ouvidos, de cabeça baixa Annabeth apenas escutava. Eles estavam mais proximos, mais e mais. Uma silueta se fez à sua frente.

***

30 minutos antes , centro da cidade , restaurante

- Você tem certeza que quer fazer isso mesmo? - perguntava Annabeth - Certeza mesmo?
- Anne , sabe o quanto esta envolvido nisso - ele fez uma pausa - a decisão ja foi tomada , antes mesmo de você chegar. agora só falta a execução. Jack vai estar lá , não vai ser difícil acertá-lo, principalmente que vai ser por você , que é tão próxima dele - ele a olhava com um olhar malicioso
- Não sei se consigo - ele quase chorava
- Consegue sim. vai ter que conseguir , estamos nessa por sua culpa. Você se apaixonou pela pessoa errada , agora é hora de se redimir - ele parou por um segundo , e a assistiu chorar, suspirou fundo - Olha só , não sou pago pra suportar crianças choronas , o revolver esta no armário 35 na bolsa vermelha. É só apontar , atirar e não ser pega - ele se levantou - lembrete , você não me conhece. O problema é seu agora
Antes de sair ele deixou a chave do armário, o pesadelo estava apenas começando. ela girava a pequena chave dourada entre os dedos trêmulos, desejando que tudo aquilo fosse apenas um sonho ruim e que iria acordar logo.
Mas ela não podia se enganar , aquilo não era sonho , era real.
"O problema é seu agora" era isso que ele tinha dito , ela tinha que resolver , precisava achar uma saída mais fácil , menos arriscada , uma ... saída.
ela levantou e andou depressa , precisava chegar a Jack antes de qualquer um , antes que ele fosse para a estação.

***

- Porque você esta me dando isso - perguntou ele , o trem estava para sair e ela estava ali entregando seu celular a ele
- É uma surpresa - ela segurava o desespero na voz
- Não entendi , o que seu celular tem a vercom isso ?
- É uma ligação
- Você e seus joguinhos
Ela sorriu
- Jack , me faz um favor
- Pra você qualquer coisa
- Me beija?
Ele sorriu e beijou, ela tinha os lábios apurados
- Porque esse desespero Anne
- É que pode ser a ultima vez
- Do que você esta falando?
Ela ficou em silencio e colocou o celular no bolso de sua camisa, e se dirigiu para a porta da pequena estação, o trem passou ela o chamou .
- Jack - segurou a arma firme , na direção do peito
- Anee - ele arregalou os olhos mas já era tarde , ela acertou bem no peito , em cima do coração. Ele caiu no chão.O som do trem chegando abafou o som do tiro. Sem câmeras , sem testemunhas , sem nada , apenas um corpo escondido , onde ninguém pudesse ver.

***

Ela corria , correu até seus pés queimarem , correu até o ar não querer mais entrar. parou por um segundo. estava na estação central, bem longe de tudo e de todos . Seu coração parecia querer sair do peito, ela já tinha certeza que ele estava na garganta , querendo explodir. Viu o trem se aproximando, não sabia qual era e nem para onde ia, só queria sair dali, fugir do seu mundinho imperfeito e quebrado. O mundo que ela acabara de destruir, assassinar a sangue frio...
Uma silueta parou diante dela no trem vazio.
Ela levantou os olhos, e sorriu
- Jack - disse abraçando-o , ele se desvencilhou
- Como você pode - ela sentou, como pode me trair dessa forma?
- Jack , foi para te proteger
- Proteger do que ? De você? Você tentou me matar, isso não tem perdão
- E o que faz aqui , se eu tentei te matar , já não eras para você estar morto - agora ela estava com raiva
Ele levou a mão no celular , marcado pela bala
- E se você errasse? E se você me matasse? Ham ? Me diga o que ia acontecer.
- Você iria korrer , pensei que fosse mais esperto que isso - ela respirou e secou as lagrimas - Mas não é o caso , eu acertei , eu te salvei
-Salvou do que?
- Salvei deles , dos homens que me mandaram fazer isso, se não fosse eu , seria eles . E acredite , eles não te dariam um celular
- Esquece , quer saber , que seja. Só sei que não posso mais arriscar ficar com você, esta tudo acabado. foi a ultima vez que nos vemos.
- Pode ser.
-Como assim , pode ser? Você não esta no minimo chateada
- Chateada , é isso que você esperava de mim? Eu quase te matei estou longe de estar chateada, eu sabia que isso ia acontecer- ela parou e sorriu - só me prometa que vai sumir por uns tempos, porque não estarei aqui para te salvar novamente. Ja arrisquei demais com você, considere o meu feito como uma segunda chance.
O trem parou e ela desceu. As portas se fexaram e um tiro foi ouvido , Jack batia no vidro , mas Annabeth ja estava no chão. Foi a ultima vez...

Carol Milena

End Transmition *-*

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

My first kiss


Andando devagar, pé por pé, pelo corredor da escola iluminado a meia luz. Ando lentamente , esperando um interrupção, na esperança de ouvir algo. Doía pensar que tudo tinha acabado daquele jeito, um sentimento tão profundo fundido em algo tão superficial como o beijo. Maldito beijo, maldito arrepio que nos faz recuar na hora H. Parecia ser tão simples, mas fazer é que eram elas. Um erro de calculo talvez, quem fez o nariz no meio do rosto, só para atrapalhar. E a dor na barriga... na hora desconforto, mas depois... depois você pensa que daria tudo , ou quase tudo para senti-lo novamente.
Mas estava , naquele momento, odiando todo aquele silencio , o que no momento era o sinal de que acabara. tudo tinha chego ao fim. será que ele desistiu tão fácil? só por cauda do "Você me ama?"?Pergunta precoce demais? porque ele não respondeu? As perguntas giravam na minha cabeça , me deixando tonta. Parei e respirei fundo, me encostei em um armário , e respirei novamente. O doce aroma de Matt ainda estava no ar, podia até escutar a voz dele. Olho para trás e o vejo andando em minha direcção.
- Melissa!!- Meu coração parou por um instante - Melissa , espere!
- O que você quer Matt? - porque sou tão orgulhosa? Nunca falo o que realmente quero dizer - já não ficou tudo claro? Nos não daremos certo- Baixei os olhos.
Recuso-me olhar para ele , porque sei que ele estará olhando para mim, não sei até quando poderei aguentar
- Pensei que você fosse contra a discursos clichés -eu sabia que ele disse isso sorrindo
- Mas não passa da verdade
- Ah Melissa...
- O que você quer Matt?
- Você - disse ele , mas eu não escutei
- Não vou ficara aqui parada esperando por você..
- Você ficou sem resposta Mel.
- Não vai ser tão fácil ...- eu não parava de falar e não estava escutando nenhuma palavra alem das minhas
- Eu te amo - disse ele
Minha voz falhou. Antes que eu pudesse reagir, ele me prendeu conta os armários , e me apertou contra seu corpo. Tirou um mexa loiro do seu rosto , deixando a mostra os seus olhos. o que eram aqueles olhos, eu me dei o direito de me perder por alguns instantes naqueles olhos de chocolate, eles me puxavam, me atraiam. Mas algo me chamou mais atenção Matt era alto e muito, muito quente.
Minha respiração estava ofegante , ele levou as mãos aos meus cabelos castanhos, e devagar, puxou minha cabeça para trás , deixando meu pescoço vulnerável. Encostou de leve os lábios na clavícula , subindo pelo pescoço, a orelha. Escorregou-os pelo maxilar. Mordeu com calam o meu lábios inferior. O beijo começou a ficar mais quente, o fogo na minha garganta queria de alguma forma sair. O arrepio , mas dessa vez não iria recuar , apenas me entregar
- Eu te amo - disse ele entre meus lábios, e voltou a me beijar voracidade, desejando os meus lábios, eu não fiz diferente, eu o desejava tanto , que pareci até infantil.
mas crianças não sentiam o que eu sentia, era muito maior que isso.
- Eu te amo - disse eu.
As luzes do corredor me pareceram mais fracas naquele momento.

Carol Milena *-*

End Transmition*-*

Cicatrizes


Há um vazio no meu peito , mal posso acreditar que ele se foi tão rápido. Mal pude dizer adeus. seu perfume ainda esta impregnado nas minhas roupas , sua voz ainda esta em minha mente. ainda posso sentir o toque da sua mão na minha. Ainda posso ouvir seu riso, sentir o arrepio do seu beijo, e o gosto dos teus lábios. Ainda sinto os seus olhos sobre mim. ainda posso lembrar do seu sorriso atrapalhado, do seu jeito de andar, das tuas palavras, do seu cabelo , do teus olhos. Mas agora de nada vale isso, se você não esta aqui, se você me deixou.
Sinto-me orgulhosa em dizer que queimei suas cartas, sem remorsos, fiz sumir suas palavras mentirosas, fiz carbonizar as suas mentiras e traições. Joguei fora tudo que me lembrasse você e seus carinhos falsos, tudo que pudesse me ajudar a esquecer que um dia estivemos juntos. Tudo que me fizesse sentir melhor , tudo que fizesse minhas lágrimas terem valido a pena.
Confesso que foi como jogar sal na ferida, doeu, ardeu. Mas pelo menos agora sei que tenho chances de cicatrizar, chance de recomeçar.
Só um pequeno lembrete. Não adianta devolver meu coração se ainda esta com a chave , e eu perdi a reserva e estou perdida. Enfim sei que tudo valeu a pena, porque se acabou , quer dizer que existiu. Você ainda esta na minha memoria, e na minha lembrança. Mas quero que saiba , não mais no meu coração

By: alguém

Carol Milena *-*

End transmition *-*

É tudo que tenho a dizer


" Ja não se fazem mais genios , a muito tempo que não se cria nada, a era da criatividade acabou , não estamos em tempo de criar , não mais, não se descobrem mais elementos nem formulas. A vida chegou ao seu limite, Estamos na era de modelar e dar forma , transformar carvão em diamante, estamos na era de aprender e ensinar, na era de questionar o ja existente , na hora de duvidar e tirar a prova real. Mas é só uma era nova , só temos que aprender a desaprender , aprender a viver novamente. Mas tudo isso ja vai passar, sempre passa , até lá , quem sabe..."
Carol Milena
End transmition *-*

Chamas apagadas


Ele segurava sua mão gelada, ela sorria . Havia caído tão fácil na armadilha. Tão fácil. Sua pele era macia, seus grandes olhos castanhos eram perfeitos, seus lábios vermelhos aumentavam o apetite de Romero, o corpo dela se movia tão sensualmente que o deixava tonto. Ele lambia os lábios enquanto ouvia o som do salto no asfalto. A noite escura e quente, o parque , lago , a solidão. Não havia sinal de vida, não humana pelo menos. era o cenário perfeito... pra um pequeno show de terror
Ela tinha cheiro de espírito adolescente, tão doce, tão picante. Dava água na boca.
- Vamos parar aqui- Ele sentia o cheiro de mais criaturas.
- Tudo bem - disse ela . Ele ria por dentro , ela estava seduzindo-o, mal sabia o que a esperava.
Ele passou as mãos em seus cabelos , prendendo-os bruscamente na nuca. Ela gemeu de dor, mas manteve-se em silencio.
Chutou
a sua perna, fazendo-a cair no chão desta vez ela protestou.
- Mas que ...- Ela tentou , mas ele a interrompeu.
- Shii , só preciso de um pouco mais de adrenalina- ele olhou para o lago - E acho que já sei onde encontrar.
Ela gritava , mas a única resposta que recebia eram risos , ele a arrastou até a beira do lago , e encostou o nariz dela na margem.
- Você gosta de dor querida ? - ele ria psicoticamente
- Por favor , não.
- É tão tentador não atender as suas suplicas - ele ria_ acho que vou ceder à minha tentação.
- Não - tentou dizer
Mas foi interrompida, seu rosto chocou com a margem do rio , como fosse cimento , o lago, como um manto frio, cobriu seus cabelos até a nuca.
1..2..3..4..5 O choque do ar quente e seu rosto ardia , ele rio novamente
- Só mais um pouquinho doçura.
Afundou sua cabeça novamente 6..7..8..9..10, e puxou-a de volta.
- No ponto.
A adrenalina dela ia a mil. Os olhos de Romero ficaram vermelhos e suas mãos se tornaram garras, presas faziam volume entre seus lábios. Com a língua lambeu o lábio superior, mostrando sua fome , e seu apetite.
- O que você é? - disse ela entre lábios
- Um revival, sou um renascido do fogo. Sabe quem é você agora?
Ela gemeu
- Uma garota com uma alma tão doce , tão tentadora.
- Você suga almas- que coisa idiota de se dizer antes de morrer.
Ele riu novamente. e soltou-a
- Corra , fuja , rápido, antes que eu desista.
Ela se levantou tão rápido que quase caiu , começou a corre o mais depressa possível, o mais rápido que suas pernas agüentavam. Piscou por um momento e bateu de frente com Romero.
- Não foi rápido o suficiente , eu desisti. - falou isso encostando os seus lábios nos dela , e sentindo o gosto adocicado do seu hálito , da sua alma.
Depois de sugar cada gota de sua vida, Romero de levantou. Olhou o corpo desfalecido no chão, deu um sorriso de lado. Agachou-se próximo ao corpo.
- Que desperdício. Se você gostaria de saber, você tem um gosto maravilhoso.- ele abriu um sorriso maligno - deixe-me corrigir meu erro, você tinha um gosto maravilhoso.
Lambeu os lábios não deixando perder nenhum fragmento de alma nos lábios. Levou as mãos aos olhos da garota e os fechou
- Para onde você vai querida, não conheço nenhum lugar que aceite a sua alma. Ops , você não tem uma.
Um parque , um corpo, uma rosa vermelha. Um resto de alma restava nos lábios do corpo , mas não era o suficiente. escutou a ultima batida do seu coração, se agarrou a ela por alguns segundos , e então , estava terminado
Boa noite

Carol milena *-*

End transmition*--*

Não se atrase


Sentada nos bancos frios do túnel do metro,Megan assistia a noite passar pelo subterrâneo, quente e reconfortante. Sozinha novamente. Como de costume, um relógio de bolso nas mãos , passando entre os dedos. Meia-noite esta próxima , mas os ponteiros teimam em se mexer vagarosamente. Os trilhos vibram, pela chagada do trem das onze e quarenta e cinco, abaixa a cabeça e sorri. Será que ele vira desta vez ? É claro que vira , ele sempre vem. Apesar de ela ser quase que invisível aos seus olhos , Megan já ficava feliz só de poder ver a sua sombra passando rapidamente por ela em direção a escada principal.
As portas do metro se fecharam e ele partiu, nenhum som foi ouvido , nem passos, nem sombras , nem respiração era audível. Será que ele não tinha vindo desta vez? Ergueu a cabeça, e prendeu a respiração , ele estava parado na sua frente. Abriu um sorriso e sentou-se ao seu lado.
Agarrada nos joelhos, Megan estremeceu:
- Olá
Ela não conseguia dizer nada . Ele suspirou , um pouco decepcionado.
- Sou Joe e você é...?
- Megan - disse, tentando não olhar pra ele
- Queria muito que você estivesse aqui hoje.
- Queria?
- Na verdade penso nisso todos os dias.
Ela desvia o olhar para o relógio , faltam cinco minutos para o trem chegar.
- Você é sempre quieta assim ?
- Na maioria do tempo
Dois minutos . Como poderia agora os ponteiros se moverem tão rápido.
- Falou bem , na maioria , não sempre. Fale comigo agora.
- Falar sobre o que ?
- Falar sobre nada.
Um minuto
- Nada ?
- Ou talvez o porque você me espera aqui toda a noite e depois vai embora.
Ela engoliu em seco
- Então.. - ela tentou mudar de assunto
Trinta segundos , os trilhos começaram a vibrar e o túnel a acender.
- Antes que eu me esqueça - disse ele colocando a mão dentro do casaco - você deixou isso cair. - disse colocando uma rosa branca nas mãos de Megan
- Não , não deixei não
- Há , deixou sim, o seu trem , não vá se atrasar.
O próximo som que se podia ouvir eram passos subindo as escadas. E o metro? O metro ficou vazio.

Carol Milena *-*

End Transmition *--*

My angel


Sentia meu coração bater tranquilamente . Penso em abrir os olhos. Talvez eu coloque os chinelos e vá fexar a cortina , que deixa o sl do meio-dia entrar e bater nos eus olhos. Talvez eu volte a dormir, tentando esquecer.

Minha cabeça latejava, tavez fosse a ressaca. Ressaca… Não lembrava de ter bebido. Lambi os labios , em busca de algum sabor ,mas a unica coisa que encontrei foi o resto de gloss da noite passada. Ou seria só impressão, nada durava tanto tempo. A lembrança voltou novamente a minha cabeça.

Eu tinha lhe dito”Promete?”

Ele me respondeu “Prometer o que , querida?”, e passou os dedos nos meus cabelos.”Promete que não ficara comigo quando eu me tornar um peso para você?”Ele me olhou fixamente nos olhos. “Você nunca sera um peso para mim”. Disse, passando o polegar nos meus labios. Eu insisti “Promete que não vai ficar comigo por se sentir preso a mim ? Promete.” disse eu num tom meloso. Ele desceu os dedos pela minha mandibula , escorregando pelo pescoço ate chegar à clavicula .”Estar preso a você foi a melhor coisa que ja me aconteceu.”. Ele esboçou um sorriso de canto , fazendo aparecer uma covinha no canto da boca. “Promete que vai ficar comigo? Por tempo indeterminado.”, disse olhando nos seus olhos . Ele abriu de leve a boca e se aproximou de mim. Precionou os labios de leve nos meus. Afastou-se um pouco , e sem abrir os olhos mordeu os labios”Prometo , sempre estarei com você.”

Mas eu sabia, que quando abrisse os olhos ele não estaria mais lá , ao meu lado. Não poderia mais abraça-lo, não poderia mais dormir em seus braços . Não sentiria mais os seus dedos entre os meus , Não sentiria mais o toque suave de seu rosto , nem ouviria mais seu riso. Não sentiria mais o toque de seus labios nem o doce dos seu beijo. O calor.

Tomei coragem, ja conformada do que encontraria. Nada. Abri os olhos…. Ele pareciaa me fitar a algum tempo

- Bom dia meu anjo!

Carol milena *-*

End transmition *-*

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Saudaçãoes terraquios, eu venho em paz , me levem té seu lider terraquio



Olá , o que tenho a dizer a não ser "oi"? então , olá!! Não há mais nada a dizer, apenas uma breve apresentação que não será muito relevante ....
..
Carol Milena ? hey , esse é o meu nome, uma garota escrevendo por diversão , apenas isso, nada mais.
..
Lá se foi a breve apresentação, mas se quiser mais , visita meus outros blogs hehe (como se alguém lesse, mas tenho esperanças) os link:
www.whatporraisit.blogspot.com
www.houseofmyilusion.blogspot.com
..
Enfim , tchau!